Com o cenário da pandemia da Covid-19, brasileiros acabaram mudando os hábitos de compras em lojas físicas e passaram a fazê-las de modo on-line, segundo um estudo realizado pela Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC). De acordo com os dados, houve um grande aumento da utilização dos meios digitais tanto para as compras, como para pagamentos nos estabelecimentos. Outro dado importante é que 61% das pessoas que passaram a comprar mais devido ao isolamento social, imposto pelo governo para contenção do vírus, afirmam que devem continuar com esses hábitos no pós-pandemia.
Entre os novos hábitos adquiridos, conforme a pesquisa realizada pela EY Parthenon, destacam-se a maior consciência sobre higiene pessoal e limpeza (71%), preparo das próprias refeições (69%), menor número de visitas às lojas físicas (62%), redução nos gastos com produtos não essenciais (60%) e intenção em cuidar melhor da residência (59%).
“Ficou claro que a vida mudou muito nos últimos meses, toda a rotina da vida foi alterada pela pandemia. Famílias isoladas em casa, trabalho home office e sem muitas opções de lazer. Para uma considerável parte da população brasileira, tudo isso fez com que houvesse mudanças drásticas no hábito de consumo. Escolher melhor os produtos, comparando as marcas e suas qualidades com um consumo mais consciente, foram características desse novo processo de compras”, declara Fábio Henrique Oliveira da Silva, graduado em administrador de empresas, com ênfase em gestão comercial.
Com aumento do número de compras on-line, os serviços de delivery e as compras de supermercado por aplicativo foram as mais utilizadas. Desse modo, as lojas físicas tiveram que se reinventar para garantir seu volume de vendas. “Vendas por aplicativos, websites e até investimentos em marketing digital tornaram-se essenciais para atrair os clientes. Uma pesquisa feita pelo EY Parthenon mostra que 47% dos brasileiros têm feito mais compras on-line do que faziam antes da pandemia”, informa Fábio.
Segundo ele, no atual mercado virtual a e-commerce que sempre foi alvo das grandes empresas, tornou-se de fundamental importância para os pequenos negócios. “Dessas empresas, 70% atuam nas redes sociais, aplicativos ou internet para impulsionar suas vendas, é o que mostra o estudo feito pelo SEBRAE. Entre as preferidas, estão as plataformas do WhatsApp e Instagram com 84% de adeptos”, relata Fábio, que tem premiações de Vencedor da Campanha de Vendas.
Conforme a Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo – SBVC, os consumidores estão cientes do risco de contaminação ao sair de casa. Assim sendo, ainda que saiam às ruas para comprar itens essenciais, têm apresentado um comportamento mais digital, usando aplicativos para compra ou fazer pagamentos.
“O que ficou claro, é que a pandemia afeta consumidores de forma diferenciada de acordo com o nível de renda. Para as faixas de renda mais baixas, esse impacto tem sido mais intenso e relacionado a questões econômicas como perda de emprego e deterioração da situação financeira familiar. Por outro lado, para os consumidores das faixas de renda mais alta, o impacto é menos intenso e mais relacionado às questões de saúde física e psicológica, com a redução da sua renda exercendo papel secundário”, conclui Fábio Henrique Oliveira da Silva.
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